quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Psicóloga defende projeto terapêutico individual para dependentes de álcool e outras drogas

Brasília – O Conselho Federal de Psicologia se manifestou hoje (5), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de forma contrária à implantação no país de comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas.


Psicóloga Maria Ermínia
“Nos últimos anos, tivemos uma avanço social no sentido de entender que o uso de drogas não é uma falha moral, uma decisão da pessoa. A gente entende hoje o uso abusivo de álcool e de outras drogas como uma doença e cada pessoa necessita de um projeto terapêutico singular”, explicou a representante do Conselho Federal de Psicologia, Maria Ermínia Ciliberti.

Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada.


Dr. Roberto Kinoshita
Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.

A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.



Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pais subestimam o uso do álcool e drogas pelos filhos

Quando o assunto é drogas e álcool na adolescência, a maior parte dos pais prefere acreditar que o problema existe, mas com o vizinho, e não com os próprios filhos.

Isso é o que sugere um novo estudo norte-americano, que descobriu que a maior parte dos pais crê que mais da metade dos adolescentes ingerem álcool – mas eles não incluem os próprios filhos nessa estatística.

Apenas 10% dos pais acreditam que os seus filhos ingeriram álcool no último ano, e 5% acham que seus filhos adolescentes fumaram maconha nesse período.

Esses números reduzidos contrastam com a realidade, já que um levantamento recente mostrou que 52% dos adolescentes pesquisados relataram ter ingerido bebidas alcoólicas e 28% afirmaram uso de maconha no último ano.

Essa pesquisa foi realizada com cerca de 420 escolas públicas e privadas de ensino médio e ensino fundamental dos Estados Unidos, o que forneceu uma representação bastante precisa dos estudantes de diferentes níveis no país.

Mas enquanto os pais parecem acreditar que seus filhos estão longe das drogas e do álcool, eles certamente não acreditam que os colegas de seus filhos são tão inocentes assim.

De acordo com o estudo, 60% dos pais afirmaram que acreditam que colegas de seus filhos beberam álcool e 40% crê que eles usaram maconha no último ano.

O quadro que indica que os pais esperam que os problemas com drogas e álcool não acontecerão dentro de casa mostra a necessidade de conscientização sobre o uso dessas substâncias na adolescência.

A sugestão dos pesquisadores é a de que os pais abordem o assunto com os filhos adolescentes de uma forma não ameaçadora, e que falem com eles sobre a importância de resistir à pressão negativa dos colegas.

Os pesquisadores também sugerem que os pais acompanhem a vida dos filhos e procurem sinais do uso dessas substâncias. Mas sem exageros: se os pais descobrirem que o filho já passou por uma experiência do tipo, a oportunidade deve ser aproveitada para conversar com os adolescentes, e não para puni-los.

O mais importante é sempre o diálogo e o jogo limpo – tanto da parte dos pais quanto dos filhos.

Fonte: http://hypescience.com/

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Reunião promete retorno do governo federal sobre discussões de comunidades terapêuticas

O Secretário-Executivo Adjunto da Secretaria Geral da Presidência da República, Swedenberger do Nascimento Barbosa, participou – no lugar do ministro da Secretária Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho - de reunião na tarde de sexta-feira (2/9), em Brasília, para discutir os encaminhamentos do encontro realizado no dia 11 de agosto, sobre o financiamento público para comunidades terapêuticas com a solicitação de uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff sobre o tema.


Participaram da reunião o presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP) Humberto Verona, o coordenador da Comissão de Direitos Humanos do CFP, Pedro Paulo Bicalho e a integrante da Comissão de Direitos Humanos e representante da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila), Rosemeire Silva.


Segundo o presidente do CFP Humberto Verona, só tem sido ouvido um lado na questão do financiamento das comunidades terapêuticas e da internação compulsória de usuários de crack, não havendo abertura para a opinião de movimentos sociais, da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila) , dos movimentos de usuários de álcool e outras drogas e do Conselho Federal de Psicologia.

A representante da Renila, Rosemeire Silva, considera importante que o governo tome ciência de que boa parte das comunidades terapêuticas são verdadeiros cárceres privados: “Ali o que se faz não é cuidado em saúde: há violência contra usuários - inclusive física -, constrangimentos a partir de credos específicos e privações de liberdade".

A busca, segundo Rosemeire, é pelo direito de cidadania dos usuários e não o seu oposto. “Se o governo opta por colocar recursos públicos nestas instituições estará reeditando uma decisão da ditadura miltar”, constatou.

A chefe de gabinete do secretário executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, Joana Zylbersztain, afirmou que será enviado aos participantes da reunião o resultado das discussões e articulações que estão sendo feitas, desde a reunião de 11 de agosto,entre a Secretaria Geral da Presidência da República, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Direitos Humanos sobre o tema.

O presidente do CFP ressaltou ainda a importância do Ministério da Justiça estar envolvido na questão.

A chefe de gabinete disse que, segundo o ministro Gilberto Carvalho, não é possível afirmar que as comunidades terapêuticas estarão ou não presentes no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, cujo andamento também será avisado aos presentes na reunião.

Segundo Zylbersztain, a presidenta Dilma Rousseff já recebeu os encaminhamentos da última reunião e está ciente da demanda de solicitação de uma audiência sobre as comunidades terapêuticas.

Fonte: www.pol.org.br

sábado, 3 de setembro de 2011

Evento debate políticas públicas de dependência química e prática clínica



O XXI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), que acontece de 08 a 11 de setembro, em Recife (PE), este ano traz como tema “Do uso à dependência: a integração das políticas públicas com a clínica”.



O evento voltado aos profissionais da saúde, em especial ligados à dependência química, contará com cursos, palestras, mesas redondas e workshops, entre outras atividades ministradas por renomados especialistas de todo o Brasil.


O congresso contará ainda com palestrantes internacionais como Belén Pascual e Carmén Orte, da Espanha. Celeste Simões e Jorge Negreiros, de Portugal e Raul Caetano e Thomas McLellan, dos EUA.



Para mais informações acesse: www.abead.com.br


Confira alguns dos cursos da programação científica:





Família e Drogas
Coordenador: Maria Aparecida Penso (DF) e Roberta Payá (SP)


Simpósio da AMB/ABP/ABEAD
Coordenador: Ana Cecília Marques (SP)


Workshop Mídia e Drogas
Coordenador: Ilana Pinsky (SP)


Sensibilização em Terapia Comunitária Integrativa: trabalhando a competência dos indivíduos, da família e da comunidade
Coordenador: Adalberto Barreto (CE)


Fórum educação e prevenção ao uso indevido de drogas
Coordenador: Irinéa Catarino (PE)


Encontro de Empresas
Coordenador: Selene Barreto (RJ) e Joaquim Melo (RJ)


Workshop: o papel da enfermagem no tratamento
Coordenador: Maria Aparecida Ranieri (SP)


Habilidades sociais na manutenção da abstinência de álcool e crack
Coordenador: Lucas Cardoso de Sá (SP)



Fonte: ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cinco motivos para você parar de fumar agora

Estudos estimam que o Brasil tenha cerca de 25 milhões de fumantes com idade igual ou superior a 15 anos.

Até mesmo quem não é louco por cinema conhece a clássica cena do filme "Gilda" (1946) em que Rita Hayworth aparece em um longo preto, com luvas e cigarro em mãos. Situações como essa ajudaram a criar a ideia de que fumar era uma arma de sedução.

Até hoje essa imagem de falso glamour prevalece, e o principal difusor já não o cinema, e sim a publicidade. Dados da Pesquisa Especial de Tabagismo, divulgada em agosto de 2010 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostram que os jovens entre 15 e 24 anos são o alvo preferencial da indústria do tabaco. O estudo comprovou: quem tem menos de 30 anos começa a fumar, em média, aos 17.

O cigarro exerce, de fato, uma atração que atende pelo nome de nicotina, a substância viciante que dá aquela segurada no estresse e na ansiedade. Mas ele ainda é composto por mais de 4.700 substâncias tóxicas que causam danos em quase todas as partes do corpo. Cerca de 50 componentes provocam alteração na estrutura genética das células, contribuindo para a ocorrência de diferentes tipos de câncer.

Respire melhor

Embora só comece a dar as caras depois de 15 anos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), antigamente conhecida como enfisema pulmonar, provoca o estreitamento das vias respiratórias, dificultando a renovação do oxigênio. Seus principais sintomas são tosse, produção de catarro e falta de ar.

"Estima-se que até 2025 a DPOC será a terceira causa de morte no mundo", avisa a coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia Irma de Godoy. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 90% dos diagnósticos o câncer de pulmão está associado ao fumo.

Soco no estômago

A nicotina contribui para aumentar a produção de ácido clorídrico, o que favorece a ocorrência de gastrite e úlcera. "Fumantes também sofrem com mais frequência da doença de refluxo gastroesofágico, que faz a pessoa sentir um líquido azedo subindo pela garganta", esclarece o secretário-geral da Associação Brasileira de Gastroentereologia, Ricardo Bartuti.

Bate-coração

Segundo Carlos Alberto Machado, cardiologista do Comitê Antitabaco da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a nicotina e o monóxido de carbono levam à descamação do endotélio, membrana que reveste os vasos sanguíneos, facilitando o depósito de gorduras. Com os vasos obstruídos, pode ocorre o infarto.

Para quem usa pílula anticoncepcional e fuma, o problema pode ser maior. Jovens fumantes que tomam anticoncepcional têm dez vezes mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco e aumentam em 39% o risco de desenvolver doenças coronarianas e, em 22%, de acidentes vasculares cerebrais.

"A pílula e a nicotina agem na coagulação do sangue, favorecendo a formação de trombos, que podem se deslocar, causando problemas", alerta a coordenadora do Centro de Tratamento do Tabagismo do Inca Cristina Cantarino.
Velha-jovem

As rugas nos fumantes aparecem 20 anos antes do que nos não fumantes. "Os danos do cigarro à pele são piores que os dos raios solares. A nicotina age nas camadas profundas da pele, inibe a produção de substâncias vasodilatadoras e diminui, por consequência, o calibre dos vasos sanguíneos. Isso afeta a circulação, impede que o oxigênio e os nutrientes cheguem na quantidade devida às células, gerando rugas acentuadas", explica o professor de dermatologia da Santa Casa de São Paulo Marcus Maia.

Essas marcas não podem ser regeneradas nem por cosméticos (nenhum produto é capaz de atingir as fibras de colágeno afetadas pelo cigarro), nem por cirurgias plásticas. Para piorar, fumantes enfrentam dificuldades ao passar por procedimentos cirúrgicos, já que o cigarro danifica as fibras de colágeno e deixa a pele mais flácida, dificultando a cicatrização no local da sutura.

Terreno infértil

Segundo pesquisa da Universidade de Oslo, a combinação monóxido de carbono mais nicotina pode antecipar a menopausa. A primeira substância reduz o volume de oxigênio no corpo, o que determina uma queda na produção do hormônio estrógeno até seu fim. Já a nicotina faz com que o corpo gaste mais rápido esse mesmo hormônio.

Quem fuma também diminui sua taxa de fertilidade em 40% - as substâncias nocivas da fórmula do cigarro interferem na ovulação. Outro mal causado ao sistema reprodutor é o aumento do risco do câncer de colo do útero. "Fumar diminui as defesas e favorece a contaminação pelo vírus HPV, principal responsável por esse tumor", explica o coordenador da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia Luciano Pompei.


Fonte:Centershop/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Rock in Rio promove campanha de combate às drogas

Veiculação dos anúncios na TV está prevista para ter início hoje (29) com dois filmes de 30 e 60 segundos


Desde os anos 60, o Rock é associado ao consumo de drogas diversas, sobretudo psicodélicas, E não é para menos, uma vez que são incontáveis os casos emblemáticos de artistas que morreram em decorrência do abuso de drogas. Dessa vez, o Rock in Rio 2012, um dos maiores eventos de música do mundo, pretende acabar com essa imagem.


O evento irá promover a campanha "Eu vou sem drogas" com o objetivo de explorar a força da marca junto ao público jovem e conscientizar a população acerca dos riscos e do avanço do crack e oxi no Brasil.

A campanha conta com o apoio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), órgão ligado ao Ministério da Justiça, e será comunicada em dois filmes publicitários com veiculação na TV aberta em todo o país, além de anúncios impressos, web e spots. Também será lançado um hotsite da campanha para tirar dúvidas com profissionais e informações gerais sobre o assunto.


Para Roberto Medina, criador do Rock in Rio, a campanha reforça a autonomia e independência dos jovens. "Este público não gosta que ditem o certo e o errado, quer ter liberdade para tomar suas próprias decisões. 'Eu vou sem drogas' reflete exatamente esta questão e mostra que é possível dizer sem qualquer ajuda que você irá a qualquer lugar que seja sem drogas porque esta é a sua decisão", explica.

A veiculação dos anúncios na TV está prevista para ter início hoje (29) com dois filmes de 30 e 60 segundos.
 

Seminário vai avaliar sugestões dos estados sobre combate às drogas

A Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas realizará nesta quinta-feira (1º) um seminário nacional para avaliar os resultados de uma série de encontros que vêm ocorrendo semanalmente nos estados com o objetivo de repensar as ações de combate e prevenção ao uso de drogas no País.

Segundo o relator da comissão, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), o seminário nacional vai servir para consolidar algumas sugestões que já podem ser consideradas consenso após a realização de 14 dos 27 seminários regionais programados.


Já observamos que, em relação à prevenção, é praticamente unanimidade o apoio a uma proposta final que determine o fim da propaganda de bebidas alcóolicas, que é considerada o principal meio de entrada no vício, e também o aumento da taxação desses produtos”, afirmou Carimbão.


Segundo o relator, outra sugestão que tem sido recebida nos seminários estaduais é o retorno da disciplina de educação moral e cívica nas escolas, que tratava de direitos e deveres, caráter e virtudes do cidadão.

O deputado, que espera finalizar todos os encontros nos estados e apresentar o relatório final até outubro, defende ainda a vinculação direta das comunidades terapêuticas à Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

As comunidades terapêuticas prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de drogas como a heroína e o crack ou remédios de venda controlada. De acordo com a Resolução 29/11 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, essas entidades estão obrigadas a responder a normas específicas de funcionamento.


Reinserção de ex-dependentes

O presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou que, além da prevenção, o seminário nacional deve começar a consolidar o que vem sendo apresentado em relação aos outros quatro tópicos que compõem a recuperação de dependentes químicos: acolhimento e tratamento; reinserção e requalificação; repressão; e legislação.

Lopes considera que é consensual a necessidade de criar oportunidades de requalificação profissional para os ex-dependentes. “O Brasil está totalmente despreparado nesse ponto. Geralmente, o que ocorre é uma terapia ocupacional, em um cenário onde cerca de 85% dos pacientes não concluiu o ensino fundamental”, afirmou o deputado.


Ele defendeu o aumento de 10% do número de vagas em escolas técnicas como forma de atender especificamente jovens em conflitos com a lei, egressos do sistema prisional ou que passaram pelo sistema público de tratamento de dependentes químicos. “Não adianta receber o tratamento e ficar em abstinência total por um ou dois anos se não lhe for dada a chance de refazer o seu projeto de vida”, completou.


Controle das fronteiras

Outro ponto considerado fundamental no combate às drogas é o controle das fronteiras. Para o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que também é membro da comissão, é preciso mais patrulhamento dos cerca de 17 mil km de fronteira seca que separam o Brasil de vizinhos da América do Sul. “Não podemos pensar apenas em tratar as pessoas se continuamos permitindo que o volume de droga que entra no País siga aumentando de maneira desenfreada a cada ano”, disse o deputado.

Terra citou o exemplo dos Veículos Aéreos Não-Tripulados (Vants), que foram pensados como um instrumento para reforçar o patrulhamento de áreas críticas, mas que ainda não entraram em operação. “O ideal seriam, pelo menos, 15 VANTs, mas parece que nenhum ainda decolou”, disse.


Penas maiores


O deputado Osmar Terra defendeu penas maiores para os traficantes de drogas mais pesadas, como o crack, e a internação compulsória do dependente maior de idade. “Se a família e o médico entenderem que o caso precisa de maiores cuidados, penso que qualquer pessoa envolvida com substâncias psicoativas deva passar por um período de internação, ainda que involuntário, de 15 dias, para que ela possa ser assistida no período mais difícil da abstinência e consiga então ter condições físicas e mentais de optar por se tratar”, afirmou o deputado, que é médico.

A deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), relatora do seminário realizado em Vitória (ES), defendeu mudanças na legislação como forma de aumentar o controle das atividades e da destinação de recursos para os Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (Capes-AD). A deputada afirma que é preciso haver mudanças administrativas e operacionais para que essas instituições passem a tratar de maneira diferenciada dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais. “O dependente químico não tem necessariamente problema mental”, argumentou.

O relator do seminário realizado em João Pessoa (PB), deputado Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou que o País precisa reformular a legislação atual para conseguir atender as novas demandas que surgem no enfrentamento às drogas. “Precisamos punir com mais rigor o tráfico, pois hoje o crime organizado está presente nas praças, nas escolas, e nossa legislação não dispõe de dispositivos capazes de controlar essas ações”, afirmou.

O seminário será realizado no auditório Nereu Ramos a partir das 9 horas.

Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONVITE À COMUNIDADE


A PASTORAL DA SOBRIEDADE DA DIOCESE DE RONDONÓPOLIS VEM, MUI RESPEITOSAMENTE, CONVIDÁ-LO(A) A PARTICIPAR DE DOIS EVENTOS IMPORTANTES PARA A COMUNIDADE.

- A CAMINHADA PELA VIDA, QUE ACONTECE NO DIA 20 DE JUNHO, SEGUNDA FEIRA, ÀS 08 HORAS NA PRAÇA BRASIL.

- E A TRADICIONAL PEDALADA PELA VIDA, NO DIA 26 DE JUNHO, DOMINGO, NA PRAÇA DOS CARREIROS (COM SAÍDA ÀS 07 HORAS).

PEDIMOS QUE REPASSEM ESSE CONVITE A TODOS OS SEUS CONTATOS. PRECISAMOS NOS UNIR PARA COMBATER ESSE MAL QUE NOS ASSOLA DIA A DIA.

SOBRIEDADE E PAZ!

domingo, 5 de junho de 2011

UFRN oferece Especialização em prevenção de álcool e outras drogas

O Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte está com inscrições abertas para o "Curso de Especialização em Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas". Estão sendo oferecidas 100 vagas, divididas em duas turmas de 50 alunos. As inscrições continuarão abertas até o preenchimento delas.

O curso oferecido tem carga de 360 horas e a taxa de inscrição é de R$ 50. A "Especialização em Prevenção ao uso de Álcool e Outras Drogas" terá duas turmas de 50 alunos cada, com ocorrências de aulas das segundas às sextas-feiras, das 18h30 às 21h30 (quinzenalmente), ou no módulo semanal, às sextas-feiras, das 18h30 às 21h30, e aos sábados, das 8h às 18h.

Os interessados deverão apresentar certificado de graduação, currículo atualizado, documentos de identificação (RG e CPF), comprovante de residência, curriculum vitã, foto 3x4 recente e o pagamento da taxa de inscrição. O Curso de Especialização é coordenado pelo professor João Dantas Pereira.

Outras informações, no site www.prof.joaodantas.nom.br ou via o email prev.ad_ufrn@hotmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Os telefones para contato são os seguintes: 3215-3481/ 3215-3659.




Abaixo você confere o convite do grupo de pesquisa Exclusão social, Saúde e Cidadania - responsável pela especialização


C O N V I T E

Senhoras e Senhores,

O Coordenador do Grupo de Pesquisa sobre Exclusão Social, Saúde e Cidadania e presidente da Comissão Interdisciplinar de Prevenção e Combate às Drogas Lícitas e Ilícitas no Âmbito da UFRN tem a honra de convidar e agradecer antecipadamente todos a visitarem, periodicamente, os endereços eletrônicos e os links em baixo.

Esta iniciativa tem como finalidade colocar à disposição dos Alunos, Docentes e Educadores dos diferentes níveis de Ensino Público e Privado, Operadores do Direito, Comunidades, Servidores Públicos, Trabalhadores, Famílias, Operadores de Segurança Pública e Privada, Sociedade Civil em Geral informações atualizadas, orientações sobre o flagelo das Drogas e sua interiorização rápida e crescente em todos os Municípios dos Estados brasileiros.

A partir de agora, os integrantes da Comissão e do Grupo de Pesquisa acima citados entendem ser importante divulgar através destes meios não só as principais atividades, mas também eventos, cursos de capacitação, palestras, seminários, congressos, encontros realizados ou a realizar com o propósito de fornecer informações, orientações a todos aqueles que enfrentam, no seu dia-a-dia, uma das questões sociais mais sérias da contemporaneidade brasileira que é - a das Drogas:

Sites
http://www.prof.joaodantas.nom.br/materialdidatico/

http://twitter.com/#!/ProfJoao_Dantas

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Secretaria Antidrogas defende programa para diminuir consumo de álcool

A titular da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Paulina Duarte, destacou, nesta terça-feira, que o álcool é a droga mais consumida no País e que é preciso implementar ações integradas para que esse consumo possa diminuir.

Paulina Duarte participou de audiência pública da comissão especial criada para estudar as causas e consequências do consumo de álcool entre os brasileiros. O debate foi proposto pelos deputados Marcelo Aguiar (PSC-SP) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Os deputados que integram a comissão ouviram a representante da Senad e médicos especialistas sobre as ações de controle ao uso de bebidas alcoólicas.

Consumo entre jovens

A preocupação maior, segundo Paulina, é que o consumo é extremamente alto entre pessoas de 18 a 24 anos. Além disso, a maioria das crianças de 12 anos experimenta o álcool pela primeira vez dentro de casa.

Segundo ela, o que preocupa é que os jovens nessa faixa etária são os que bebem mais e de forma mais intensa. “Fazem aquele uso que comumente é chamado de uso pesado de bebida, ou seja, eles bebem mais em menos tempo."

Pesquisa realizada no ano passado, numa parceria entre a Senad e universidades federais, demonstrou que 60 por cento dos homens e 33 por cento das mulheres fizeram consumo abusivo de substâncias alcoólicas no último ano.

Visitas às regiões

Relator da comissão, Vanderlei Macris afirmou que os trabalhos ainda estão começando, mas o cronograma prevê visitas às cinco regiões do País, além de ouvir especialistas e o governo. "Esperamos, ao final desse processo, construir um banco de dados capaz de construir uma política pública."

O objetivo da comissão é compor um Plano Nacional de Combate ao Álcool, reunindo propostas e os projetos em tramitação na Câmara.

Fonte: Agência Câmara de Notícias