Oito em cada dez homens que morrem por doenças respiratórias crônicas no Brasil são fumantes, de acordo com estudo divulgado hoje (31) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). O índice é superior à média mundial, de cinco óbitos em cada dez.
Entre as mulheres, seis em cada dez que morrem por doenças respiratórias crônicas são fumantes. A média mundial é de dois óbitos em cada dez.
Dados indicam que 1 milhão de brasileiros, de ambos os sexos, foram diagnosticados com algum tipo de doença respiratória crônica associada ao cigarro. Fumantes a partir dos 30 anos sofrem 40% mais com essas doenças quando comparados aos não fumantes.
Segundo o Inca, as doenças respiratórias crônicas representam a terceira causa de mortalidade por algum tipo de enfermidade no Brasil – atrás apenas dos problemas cardiovasculares e do câncer. Em 2008, quatro brasileiros morreram a cada hora em razão de complicações respiratórias crônicas.
O estudo mostra ainda que pessoas consideradas dependentes severos da nicotina, quando comparadas aos chamados tabagistas leves, sofrem 85% a mais de problemas como enfisema pulmonar e bronquite.
Em relação ao tabagismo passivo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 7,5 mil brasileiros morrem todos os anos devido à exposição ao cigarro. Pais tabagistas que têm crianças e jovens com asma, por exemplo, expõem os filhos a cerca de 4.700 substâncias nocivas presentes na fumaça.
Adultos não fumantes que vivem em áreas urbanas e que são expostos ao tabagismo passivo também apresentam alto índice de diagnóstico de doenças respiratórias crônicas – 30% a mais do que os que não são expostos à fumaça.
Fonte: Agência Brasil
terça-feira, 31 de maio de 2011
Dia Mundial sem Tabaco completa 24 anos
O tabagismo mata cerca de 5 milhões de pessoas por ano no mundo - 200 mil no Brasil. Para combater o hábito de fumar e divulgar informações sobre os males causados pelo cigarro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) institui, desde 1987, o 31 de maio como Dia Mundial Sem Tabaco.
A pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, coordenadora do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, explica o motivo da dependência: “O cigarro tem nicotina. Essa substância estimula a produção de dopamina e serotonina, que dão sensação de prazer e deixam a pessoa em alerta, ou seja, sensações agradáveis. Mas, depois de uma hora, o corpo sente a falta da nicotina, o que leva o indivíduo a querer fumar mais”.
Apenas 3% a 5% dos fumantes conseguem parar espontaneamente. Os demais precisam de apoio, como um atendimento específico, um centro de tratamento, um médico pneumologista. O tabagismo pode causar câncer de pulmão, de bexiga, de laringe, enfisema e infarto do miocárdio. O fumante passivo também está sujeito a ter essas doenças.
Vera Lúcia Vieira Machado, assistente administrativa, 58 anos, começou a fumar muito nova e manteve o hábito durante 35 anos. Queria parar para preservar a saúde. Com a mudança, diz que melhorou a qualidade de vida, o sono e o paladar. Ela deixou de tossir e sentir falta de ar ao caminhar. “A primeira vez que deixei de fumar foi com uma palestra que assisti no posto de saúde. Parei durante um ano e voltei. A segunda vez foi com minha força de vontade mesmo, e já não fumo há três anos”, conta Vera Lúcia Machado que acredita que fumava por ansiedade.
José Marcos de Melo Pimentel, 58 anos, autônomo, fumou durante 25 anos e resolveu parar por seu filho, que toda noite, antes de dormir, pedia que deixasse o vício. Para ele, a decisão de parar era difícil, mas não impossível e foi um desafio. Atualmente, 11 anos depois de parar de fumar, José Marcos diz que tudo em sua vida melhorou. “Tudo mudou depois que parei de fumar, principalmente a disposição, o apetite, a pele e o sabor dos alimentos que está mais apurado".
Outro exemplo de força de vontade é Julianna Motter, 19 anos, estudante de letras da Universidade de Brasília (UnB). Ela começou a fumar aos 14 anos e decidiu parar por causa da saúde, mas principalmente pela namorada. Há dois meses sem fumar, Julianna conta que o o fôlego e a disposição foram os primeiros benefícios. Acrescenta, porém, que não tem sido fácil. “Eu me tornei uma pessoa mais irritável, em constante TPM [tensão pré-menstrual}. E,quando quase perdi a pessoa que amo, foi ainda mais difícil não me render à nicotina”, disse.
Fonte: Agência Brasil
A pneumologista Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, coordenadora do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, explica o motivo da dependência: “O cigarro tem nicotina. Essa substância estimula a produção de dopamina e serotonina, que dão sensação de prazer e deixam a pessoa em alerta, ou seja, sensações agradáveis. Mas, depois de uma hora, o corpo sente a falta da nicotina, o que leva o indivíduo a querer fumar mais”.
À esquerda, pulmão sadio. À direita, pulmão de um fumante. |
Apenas 3% a 5% dos fumantes conseguem parar espontaneamente. Os demais precisam de apoio, como um atendimento específico, um centro de tratamento, um médico pneumologista. O tabagismo pode causar câncer de pulmão, de bexiga, de laringe, enfisema e infarto do miocárdio. O fumante passivo também está sujeito a ter essas doenças.
Vera Lúcia Vieira Machado, assistente administrativa, 58 anos, começou a fumar muito nova e manteve o hábito durante 35 anos. Queria parar para preservar a saúde. Com a mudança, diz que melhorou a qualidade de vida, o sono e o paladar. Ela deixou de tossir e sentir falta de ar ao caminhar. “A primeira vez que deixei de fumar foi com uma palestra que assisti no posto de saúde. Parei durante um ano e voltei. A segunda vez foi com minha força de vontade mesmo, e já não fumo há três anos”, conta Vera Lúcia Machado que acredita que fumava por ansiedade.
José Marcos de Melo Pimentel, 58 anos, autônomo, fumou durante 25 anos e resolveu parar por seu filho, que toda noite, antes de dormir, pedia que deixasse o vício. Para ele, a decisão de parar era difícil, mas não impossível e foi um desafio. Atualmente, 11 anos depois de parar de fumar, José Marcos diz que tudo em sua vida melhorou. “Tudo mudou depois que parei de fumar, principalmente a disposição, o apetite, a pele e o sabor dos alimentos que está mais apurado".
Outro exemplo de força de vontade é Julianna Motter, 19 anos, estudante de letras da Universidade de Brasília (UnB). Ela começou a fumar aos 14 anos e decidiu parar por causa da saúde, mas principalmente pela namorada. Há dois meses sem fumar, Julianna conta que o o fôlego e a disposição foram os primeiros benefícios. Acrescenta, porém, que não tem sido fácil. “Eu me tornei uma pessoa mais irritável, em constante TPM [tensão pré-menstrual}. E,quando quase perdi a pessoa que amo, foi ainda mais difícil não me render à nicotina”, disse.
Fonte: Agência Brasil
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Alerta: Tabaco pode matar 1 bilhão somente neste século
A Organização Mundial de Saúde publicou nas últimas semanas o relatório que acompanha o vício de cigarro em todo o mundo. De acordo com o diretor da "Iniciativa Livre de Tabaco da OMS", Douglas Bettcher, governos dos países em desenvolvimento devem tomar medidas mais severas para combater o fumo.
Às vésperas do Dia Mundial sem Tabaco (31/05), especialistas chamam atenção para o tema destacando que as atenções devem se voltar para os jovens.
As taxas mais altas de doenças geradas pelo uso de tabaco estão sendo registradas nos países de rendas baixa, média e países em desenvolvimento. Há muitos anos a OMS chama atenção alertando que são mortes evitáveis.
O médico otorrinolaringologista e livre docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Jayme Zlotnik confirma a realidade apresentada pela OMS. Segundo ele, o cigarro continua sendo problema de saúde pública e de fato é a maior causa evitável de doenças. "O cigarro é mortal e o número de pessoas que morrem com doenças relacionadas ao tabagismo é maior que AIDS, tuberculose ou até mesmo acidentes como incêndios. O vício ainda é a maior causa de doenças evitáveis em todo o planeta", explica o médico.
Além de matar precocemente, os dados científicos têm apresentando informações importantes. "As pessoas que fumam não morrem vítimas apenas de câncer no pulmão, mas há uma série de doenças graves em volta de todo o vício. Quanto mais cedo as pessoas começarem a fumar, maior será o prejuízo e muito maiores serão os problemas pela frente", conta Zlotnik apontando que o Brasil registra 200 mil mortes por ano por doenças associadas ao fumo. Diariamente são sete óbitos.
"Hoje este problema preocupa o mundo todo principalmente porque o número de jovens que fumam está aumentando", destaca Zlotnik. No computo geral, o número de fumantes reduziu no País, conforme apontou o último senso realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010.
"A autoafirmação é a principal justificativa para que os jovens, principalmente as meninas, comecem a fumar cada dia mais cedo. Além de influências de amigos, o cigarro acaba sendo um vestibular para drogas mais pesadas como o craque, a cocaína e a maconha. O resultado é a dependência e os prejuízos graves no futuro" alerta Jayme Zlotnik.
Às vésperas do Dia Mundial sem Tabaco (31/05), especialistas chamam atenção para o tema destacando que as atenções devem se voltar para os jovens.
As taxas mais altas de doenças geradas pelo uso de tabaco estão sendo registradas nos países de rendas baixa, média e países em desenvolvimento. Há muitos anos a OMS chama atenção alertando que são mortes evitáveis.
O médico otorrinolaringologista e livre docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Jayme Zlotnik confirma a realidade apresentada pela OMS. Segundo ele, o cigarro continua sendo problema de saúde pública e de fato é a maior causa evitável de doenças. "O cigarro é mortal e o número de pessoas que morrem com doenças relacionadas ao tabagismo é maior que AIDS, tuberculose ou até mesmo acidentes como incêndios. O vício ainda é a maior causa de doenças evitáveis em todo o planeta", explica o médico.
Além de matar precocemente, os dados científicos têm apresentando informações importantes. "As pessoas que fumam não morrem vítimas apenas de câncer no pulmão, mas há uma série de doenças graves em volta de todo o vício. Quanto mais cedo as pessoas começarem a fumar, maior será o prejuízo e muito maiores serão os problemas pela frente", conta Zlotnik apontando que o Brasil registra 200 mil mortes por ano por doenças associadas ao fumo. Diariamente são sete óbitos.
"Hoje este problema preocupa o mundo todo principalmente porque o número de jovens que fumam está aumentando", destaca Zlotnik. No computo geral, o número de fumantes reduziu no País, conforme apontou o último senso realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010.
"A autoafirmação é a principal justificativa para que os jovens, principalmente as meninas, comecem a fumar cada dia mais cedo. Além de influências de amigos, o cigarro acaba sendo um vestibular para drogas mais pesadas como o craque, a cocaína e a maconha. O resultado é a dependência e os prejuízos graves no futuro" alerta Jayme Zlotnik.
domingo, 22 de maio de 2011
São 15 mil histórias de vida
Em 12 anos de funcionamento, a Pastoral da Sobriedade de Rondonópolis atendeu cerca de 15 mil de pessoas (entre dependentes químicos e familiares) e montou uma sólida estrutura de trabalho que conta hoje com 30 voluntários. É o que apontam os relatórios internos da entidade. Mais do que registros, são histórias como as de M. A., Lúcia, Ana, Maria, Edson e Aparecida que embalam os trabalhos da Pastoral.
As atividades da entidade se distribuem em atendimento e apoio aos dependentes químicos e familiares, triagem e encaminhamento a comunidades terapêuticas (em média 20 pessoas por ano). Também realizam visitas a presídios e cadeias para triagem, cursos de formação e capacitação e grupos de auto-ajuda. Há, ainda, distribuição de material informativo, palestras em comunidades, empresas, escolas, igrejas.
Os grupos de auto-ajuda estão constituídos nos bairros La Salle (sede da Pastoral), Pedra 90, Vila Rica e Jardim Atlântico (está em construção). Há também um grupo em Pedra Preta.
A entidade também desenvolve eventos de grande repercussão e envolvimento com a comunidade. Um deles é a Pedalada pela Vida, que vai para a 12ª edição no dia 26 de junho. Há ainda ações em parceria com o poder público, como concursos de cartazes e redação para estudantes do primeiro e segundo graus.
A Pastoral da Sobriedade é um dos organismos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a metodologia de ação desenvolvida em Rondonópolis atende a definições institucionais da igreja católica.
“Em nome da Pastoral da Sobriedade, eu agradeço a todos os nossos parceiros, colaboradores, amigos, entidades e sociedade em geral que apóiam a nossa luta contra as drogas”, destaca a coordenadora diocesana da entidade, Doroty Carnahiba.
Para mais informações sobre a Pastoral entre em contato pelo telefone (66) 3426-8056, no período da tarde.
Agentes da Pastoral em formação |
Os grupos de auto-ajuda estão constituídos nos bairros La Salle (sede da Pastoral), Pedra 90, Vila Rica e Jardim Atlântico (está em construção). Há também um grupo em Pedra Preta.
A entidade também desenvolve eventos de grande repercussão e envolvimento com a comunidade. Um deles é a Pedalada pela Vida, que vai para a 12ª edição no dia 26 de junho. Há ainda ações em parceria com o poder público, como concursos de cartazes e redação para estudantes do primeiro e segundo graus.
Dom Juventino marca presença nos encontros |
“Em nome da Pastoral da Sobriedade, eu agradeço a todos os nossos parceiros, colaboradores, amigos, entidades e sociedade em geral que apóiam a nossa luta contra as drogas”, destaca a coordenadora diocesana da entidade, Doroty Carnahiba.
Para mais informações sobre a Pastoral entre em contato pelo telefone (66) 3426-8056, no período da tarde.
Pastoral da Sobriedade completa 12 anos em Rondonópolis
Riso fácil, mãos que não param e uma conversa boa de se escutar. É possível passar horas ouvindo suas histórias. Apesar disso, não é possível lhe revelar o nome. Ele tem 35 anos, atende pelas de iniciais M. A. e luta para se curar de uma doença chamada “dependência química”, algo que acomete milhões de pessoas no mundo. O anonimato é uma forçada defesa contra o preconceito e a incompreensão espalhados pela sociedade e reverberados até mesmo por vários meios de comunicação.
“Tô vivo por causa dela”
M. A. é uma das pessoas auxiliadas pela Pastoral da Sobriedade, que completa hoje (quinta-feira, 12) seu décimo segundo ano de existência em Rondonópolis. O contato foi possível por conta de um ex-patrão, que percebeu sua mudança de comportamento no serviço e, por ter um filho dependente, logo identificou a causa do problema.
Apesar da pouca idade, a história de M. A. é marcada por dramáticos momentos. Ele vive no “mundo das drogas” desde os 12 anos e teve no desregrado ambiente familiar o primeiro estímulo para adentrar este universo. Primeiro, foi a bebida alcoólica. Depois, as ilícitas pasta base e cocaína. Ele nasceu e atualmente mora em Rondonópolis, mas passou 24 anos em Várzea Grande (MT). Aos 16 começou a se prostituir e aumentar o consumo de álcool.
M. A. foi encaminhado para quatro clínicas de recuperação. O último tratamento terminou em fevereiro deste mês. Ele afirma não usar drogas hoje em dia, porém sabe da possibilidade de recaída. Vez por outra aparece na sede da Pastoral, situada na rua 13 de maio, bairro La Salle, para conversar com as agentes e ver em que pode ser útil. Sempre que pode dá testemunhos em grupos de auto-ajuda (de familiares e dependentes). “Tô vivo por causa dela (da Pastoral). Ela não me deixou. Com ela eu aprendi que enquanto há vida, há jeito”.
Ser agente em família
O empresário Edson Alves Martins Mizuguti, de 45 anos, e a historiadora Aparecida Moreira Lima Martins, de 48, atuam como agentes da Pastoral da Sobriedade em Rondonópolis desde o final de 2007. Trabalhar diretamente com dependentes químicos e seus familiares foi um gesto cristão concreto do casal diante do que via todos os dias nas proximidades de onde mora. “A gente assistia a muitas pessoas, principalmente jovens, usarem drogas ali na região do Cais. Algo muito triste ver jovens bonitos se definhando. E também temos dois filhos adolescentes. Pensamos no que fazer e decidimos participar da Pastoral”, relata Mizuguti, chamado de Edson pelos demais agentes.
Ele e a esposa coordenam grupos de auto-ajuda, encaminham dependentes a comunidades terapêuticas, fazem promoções para levantar dinheiro para a Pastoral, quando podem doam do próprio bolso. O trabalho voluntário propicia um diálogo aberto com os filhos (Rafaela, de 18 anos, e Felipe, de 17) sobre as drogas. “Eu cito exemplos de pessoas que passam pelo flagelo da dependência química. Eles ouvem, falam, lêem livros a respeito do tema, assistem palestras”.
Aceitando a co-dependência
Por vários anos a administradora Ana Angélica Falbo Tonello Moreno, de 41 anos, fez questão de esquecer a existência de um irmão dependente químico em razão dos transtornos causados à família. Ele está preso em São Paulo há quatro anos e meio por uma série de roubos e furtos. “Tudo para comprar droga”. O afastamento de Ana em relação ao irmão foi tão intenso quanto a vontade de resgatar o amor por ele. A transformação ocorreu de modo inesperado, após dois fatos. “Em 2009 meu irmão (hoje com 38 anos) sofreu um acidente na prisão e fiquei mexida com isto. Depois de um tempo, em 2010, fiz uma visita para ele. Foi a primeira vez que nos vimos após 10 anos”.
Ainda no passado Ana ouviu um apelo da irmã franciscana e vice-coordenadora diocesana da Pastoral da Sobriedade, Maria Vieira Queiroz, de 52 anos, após uma missa na igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Vila Aurora. Ela convidava a comunidade a participar da entidade. “Pensei: ‘Vou lá ajudar porque tenho um caso de dependência química na minha família. Mas chegando lá vi que eu é que precisava de auxílio.” Ela descobriu que era uma co-dependente, justamente por ser irmã de alguém viciada em drogas ilícitas. “Só chorei no começo. Mas depois admiti minha condição e hoje estou me capacitando para ser uma agente”. Ana está feliz porque o irmão poderá ficar livre em breve. “Quero que ele more na minha casa”. O esposo e os filhos a apóiam.
“Eu sempre vivia na dependência de alguma coisa”
Formada em Educação Física, Lúcia Zonta, de 48 anos, conheceu a Pastoral da Sobriedade no ano passado na condição de co-dependente e hoje permanece no local por outro motivo. Ela foi indicada por uma psicóloga para saber lidar com o ex-companheiro, viciado em drogas. No entanto, no contato com a Pastoral, Lúcia teve uma noção mais ampla do conceito de dependência e percebeu que precisava fazer fortes mudanças na vida. “Eu sempre vivia na dependência de alguma coisa. Dos meus filhos pra ser feliz. Do companheiro pra ter alegria. Do trabalho pra ter sucesso. E vi que não era assim”. Foi aí que o relacionamento com o namorado terminou e a lida com os filhos passou a fluir melhor.
Hoje em dia ela é agente da Pastoral. Mês passado participou em Curitiba de seu primeiro curso de formação e dá os passos iniciais para a construção de um grupo de auto-ajuda no bairro Jardim Atlântico. Entusiasmada, já faz planos para no ano que vem: “Sou funcionária pública estadual concursada e quero voltar a dar aulas. Tenho certeza que assim poderei contribuir mais com minha comunidade na luta pela conscientização contra as drogas”.
“Tô vivo por causa dela”
M. A. é uma das pessoas auxiliadas pela Pastoral da Sobriedade, que completa hoje (quinta-feira, 12) seu décimo segundo ano de existência em Rondonópolis. O contato foi possível por conta de um ex-patrão, que percebeu sua mudança de comportamento no serviço e, por ter um filho dependente, logo identificou a causa do problema.
Apesar da pouca idade, a história de M. A. é marcada por dramáticos momentos. Ele vive no “mundo das drogas” desde os 12 anos e teve no desregrado ambiente familiar o primeiro estímulo para adentrar este universo. Primeiro, foi a bebida alcoólica. Depois, as ilícitas pasta base e cocaína. Ele nasceu e atualmente mora em Rondonópolis, mas passou 24 anos em Várzea Grande (MT). Aos 16 começou a se prostituir e aumentar o consumo de álcool.
M. A. foi encaminhado para quatro clínicas de recuperação. O último tratamento terminou em fevereiro deste mês. Ele afirma não usar drogas hoje em dia, porém sabe da possibilidade de recaída. Vez por outra aparece na sede da Pastoral, situada na rua 13 de maio, bairro La Salle, para conversar com as agentes e ver em que pode ser útil. Sempre que pode dá testemunhos em grupos de auto-ajuda (de familiares e dependentes). “Tô vivo por causa dela (da Pastoral). Ela não me deixou. Com ela eu aprendi que enquanto há vida, há jeito”.
Ser agente em família
O empresário Edson Alves Martins Mizuguti, de 45 anos, e a historiadora Aparecida Moreira Lima Martins, de 48, atuam como agentes da Pastoral da Sobriedade em Rondonópolis desde o final de 2007. Trabalhar diretamente com dependentes químicos e seus familiares foi um gesto cristão concreto do casal diante do que via todos os dias nas proximidades de onde mora. “A gente assistia a muitas pessoas, principalmente jovens, usarem drogas ali na região do Cais. Algo muito triste ver jovens bonitos se definhando. E também temos dois filhos adolescentes. Pensamos no que fazer e decidimos participar da Pastoral”, relata Mizuguti, chamado de Edson pelos demais agentes.
Edson, agente da Pastoral. |
Aceitando a co-dependência
Por vários anos a administradora Ana Angélica Falbo Tonello Moreno, de 41 anos, fez questão de esquecer a existência de um irmão dependente químico em razão dos transtornos causados à família. Ele está preso em São Paulo há quatro anos e meio por uma série de roubos e furtos. “Tudo para comprar droga”. O afastamento de Ana em relação ao irmão foi tão intenso quanto a vontade de resgatar o amor por ele. A transformação ocorreu de modo inesperado, após dois fatos. “Em 2009 meu irmão (hoje com 38 anos) sofreu um acidente na prisão e fiquei mexida com isto. Depois de um tempo, em 2010, fiz uma visita para ele. Foi a primeira vez que nos vimos após 10 anos”.
Ainda no passado Ana ouviu um apelo da irmã franciscana e vice-coordenadora diocesana da Pastoral da Sobriedade, Maria Vieira Queiroz, de 52 anos, após uma missa na igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Vila Aurora. Ela convidava a comunidade a participar da entidade. “Pensei: ‘Vou lá ajudar porque tenho um caso de dependência química na minha família. Mas chegando lá vi que eu é que precisava de auxílio.” Ela descobriu que era uma co-dependente, justamente por ser irmã de alguém viciada em drogas ilícitas. “Só chorei no começo. Mas depois admiti minha condição e hoje estou me capacitando para ser uma agente”. Ana está feliz porque o irmão poderá ficar livre em breve. “Quero que ele more na minha casa”. O esposo e os filhos a apóiam.
“Eu sempre vivia na dependência de alguma coisa”
Formada em Educação Física, Lúcia Zonta, de 48 anos, conheceu a Pastoral da Sobriedade no ano passado na condição de co-dependente e hoje permanece no local por outro motivo. Ela foi indicada por uma psicóloga para saber lidar com o ex-companheiro, viciado em drogas. No entanto, no contato com a Pastoral, Lúcia teve uma noção mais ampla do conceito de dependência e percebeu que precisava fazer fortes mudanças na vida. “Eu sempre vivia na dependência de alguma coisa. Dos meus filhos pra ser feliz. Do companheiro pra ter alegria. Do trabalho pra ter sucesso. E vi que não era assim”. Foi aí que o relacionamento com o namorado terminou e a lida com os filhos passou a fluir melhor.
Lucia em Curitiba |
terça-feira, 3 de maio de 2011
Pastoral sempre em formação: identidade e espiritualidade
A Pastoral da Sobriedade de Rondonópolis participou, em Curitiba, do Encontro Nacional de Formação para Coordenadores Diocesanos e Regionais. Entre os dias 29 de abril e 1º de maio a cidade esteve presente, com cerca de 50 participantes de diversos estados, desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul.
O objetivo principal do encontro foi assegurar a identidade e a espiritualidade da Pastoral da Sobriedade no grupo de autoajuda, mantendo a fidelidade à estrutura das reuniões, tanto nos cursos de formação e capacitação de novos agentes, quanto na vivência dos encontros semanais do Programa de Vida Nova.
As agentes diocesanas Lúcia Zonta e Doroty Carnahiba explicam que a formação foi realmente elucidativa para aprofundar o Programa de Vida Nova nos grupos, que é a identidade da pastoral. Também destacam o formato dos grupos de autoajuda, já que o Pe. João Ceconelo – um dos realizadores do encontro – foi enfático em dizer que todos eles devem caminhar no mesmo sentido, com mesmas dinâmica e metodologia.
Questões como a acolhida incondicional e a capacitação contínua dos agentes também foram mencionadas no encontro. Para a Pastoral da Sobriedade, a acolhida incondicional é o primeiro passo para que o integrante seja realmente um agente. “E nesse sentido, precisamos também cuidar muito da nossa espiritualidade e nossa formação. São dois pilares importantes”, ressalta Doroty.
Entre os vários direcionamentos retirados do encontro estão: a realização de retiros de espiritualidade para animar a caminhada dos agentes; o cumprimento do estatuto e do regimento internos na Pastoral; e a conservação das características do grupo de autoajuda.
Divulgação
A nova revista da Pastoral da Sobriedade foi apresentada e distribuída aos participantes do encontro em Curitiba. A Sobriedade foi reformulada e apresenta agora melhor aspecto, mais conteúdo e melhor qualidade de papel. Tudo isso para informar melhor seus leitores. Para mais informações é só clicar no site: http://www.sobriedade.org.br/
Agentes de todo o Brasil presentes na formação. |
O objetivo principal do encontro foi assegurar a identidade e a espiritualidade da Pastoral da Sobriedade no grupo de autoajuda, mantendo a fidelidade à estrutura das reuniões, tanto nos cursos de formação e capacitação de novos agentes, quanto na vivência dos encontros semanais do Programa de Vida Nova.
Agentes da pastoral: Doroty e Lúcia |
Questões como a acolhida incondicional e a capacitação contínua dos agentes também foram mencionadas no encontro. Para a Pastoral da Sobriedade, a acolhida incondicional é o primeiro passo para que o integrante seja realmente um agente. “E nesse sentido, precisamos também cuidar muito da nossa espiritualidade e nossa formação. São dois pilares importantes”, ressalta Doroty.
Entre os vários direcionamentos retirados do encontro estão: a realização de retiros de espiritualidade para animar a caminhada dos agentes; o cumprimento do estatuto e do regimento internos na Pastoral; e a conservação das características do grupo de autoajuda.
Nova edição da revista Sobriedade |
Divulgação
A nova revista da Pastoral da Sobriedade foi apresentada e distribuída aos participantes do encontro em Curitiba. A Sobriedade foi reformulada e apresenta agora melhor aspecto, mais conteúdo e melhor qualidade de papel. Tudo isso para informar melhor seus leitores. Para mais informações é só clicar no site: http://www.sobriedade.org.br/
Secretaria de Justiça e Direitos Humanos coordena estudos para enfrentar a problemática das drogas em Mato Grosso
Uma das prioridades da administração estadual começa a ser posta em prática no início do mês de maio. Trata-se da criação de políticas públicas para o enfrentamento conjunto (Estado, Municípios e sociedade) das questões que envolvem o uso de drogas em Mato Grosso. Entre os resultados esperados estão a redução nos índices de violência e a preservação da vida, principalmente entre adolescentes.
As ações de construção da Política Estadual sobre Drogas (Pead) serão desenvolvidas pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria Estadual de Políticas sobre Drogas (Coad), órgão executor do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conen/MT). Serão realizadas por meio de 15 Fóruns Regionais no período de 04 de maio a 11 de novembro e resultarão no Fórum Estadual, que será sediado de 06 a 09 de dezembro na capital mato-grossense.
Conforme a coordenadora e presidente do Coad/Conen-MT, Ana Elisa Limeira, os altos índices de violência, criminalidade e o uso e abuso de drogas vem se agravando no Estado, acrescido ao fator de que Mato Grosso serve de rota e corredor para o comércio e contrabando desses produtos. “Diante da gravidade da questão o tema tem sido prioridade na pauta de discussões, planejamento e desenvolvimento de ações de várias pastas do Governo do Estado”, destaca a coordenadora.
De acordo com Ana Elisa Limeira, a construção da Política Estadual sobre Drogas será traçada sob a perspectiva de integralização das ações, visando alcançar a responsabilidade compartilhada com todos os municípios. Ela explica que se faz necessário um realinhamento do Estado à Política Nacional sobre Drogas e também que se formule uma política adequada à realidade de Mato Grosso.
Na expectativa de contar com o apoio dos municípios e da sociedade civil para a missão, a coordenadora ressalta que a participação dos gestores municipais (da Saúde, Segurança, Educação e Assistência Social), e de outras pessoas e instituições envolvidas com o tema, nas oficinas temáticas que serão desenvolvidas nos Fóruns Regionais será imprescindível para o resultado final dos trabalhos.
Nesse sentido, solicita a participação de todos nas discussões que vão oferecer os subsídios para a construção da Política Estadual sobre Drogas. Pede ainda o apoio das prefeituras para a sensibilização da sociedade local e divulgação da realização do evento nas respectivas regiões.
CRONOGRAMA
O planejamento adotado para a realização dos Fóruns se equipara ao estabelecido pelo Programa MT/Regional que divide o Estado em 15 regiões ou Consórcios. Assim, a realização dos Fóruns Regionais seguirá o seguinte cronograma:
1º Fórum Regional 1. Vale do Rio Cuiabá 04 a 06 de maio - Poconé
2º Fórum Regional 2. Nascente do Pantanal 11 a 13 de maio - Cáceres
3º Fórum Regional 3. Região Sul 18 a 20 de maio - Rondonópolis
4º Fórum Regional 4. Alto do Rio Paraguai 25 a 27 de maio - Barra do Bugres
5º Fórum Regional 5. Nascentes do Araguaia 08 a 10 de junho - Alto Garças
6º Fórum Regional 6. Vale do Guaporé 29 de junho a 1º de julho - Pontes e Lacerda
7º Fórum Regional 7. Vale do Teles Pires 18 a 20 de julho - Alta Floresta
8º Fórum Regional 8. Portal da Amazônia 20 a 22 de julho - Peixoto de Azevedo
9º Fórum Regional 9. Vale do Juruena 03 a 05 de agosto - Juína
10º Fórum Regional 10. Norte do Araguaia 24 a 26 de agosto - Confresa
11º Fórum Regional 11. Araguaia 21 a 23 de setembro - São Félix do Araguaia
12º Fórum Regional 12. Vale do Arinos 05 a 07 de outubro - Juara
13º Fórum Regional 13. Médio Araguaia 24 a 26 de outubro - Água Boa
14º Fórum Regional 14. Portal do Araguaia 26 a 28 de outubro - Barra do Garças
15º Fórum Regional 15. Alto Teles Pires 09 a 11 de novembro - Sinop
16º Fórum Estadual 16. Vale do Rio Cuiabá 06 a 09 de dezembro - Cuiabá
Para mais informações sobre apoio, participações ou a socialização do Projeto de Elaboração da Política Estadual sobre Drogas, os interessados devem entrar em contato com Simone Guedes ou Louise Oliveira por meio dos telefones (65) 3631-1176, 3901-1362 ou pelos endereços simoneguedes@justica.mt.gov.br e louiseoliveira@justica.mt.gov.br
Fonte: SECOM/MT
As ações de construção da Política Estadual sobre Drogas (Pead) serão desenvolvidas pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria Estadual de Políticas sobre Drogas (Coad), órgão executor do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conen/MT). Serão realizadas por meio de 15 Fóruns Regionais no período de 04 de maio a 11 de novembro e resultarão no Fórum Estadual, que será sediado de 06 a 09 de dezembro na capital mato-grossense.
Conforme a coordenadora e presidente do Coad/Conen-MT, Ana Elisa Limeira, os altos índices de violência, criminalidade e o uso e abuso de drogas vem se agravando no Estado, acrescido ao fator de que Mato Grosso serve de rota e corredor para o comércio e contrabando desses produtos. “Diante da gravidade da questão o tema tem sido prioridade na pauta de discussões, planejamento e desenvolvimento de ações de várias pastas do Governo do Estado”, destaca a coordenadora.
De acordo com Ana Elisa Limeira, a construção da Política Estadual sobre Drogas será traçada sob a perspectiva de integralização das ações, visando alcançar a responsabilidade compartilhada com todos os municípios. Ela explica que se faz necessário um realinhamento do Estado à Política Nacional sobre Drogas e também que se formule uma política adequada à realidade de Mato Grosso.
Na expectativa de contar com o apoio dos municípios e da sociedade civil para a missão, a coordenadora ressalta que a participação dos gestores municipais (da Saúde, Segurança, Educação e Assistência Social), e de outras pessoas e instituições envolvidas com o tema, nas oficinas temáticas que serão desenvolvidas nos Fóruns Regionais será imprescindível para o resultado final dos trabalhos.
Nesse sentido, solicita a participação de todos nas discussões que vão oferecer os subsídios para a construção da Política Estadual sobre Drogas. Pede ainda o apoio das prefeituras para a sensibilização da sociedade local e divulgação da realização do evento nas respectivas regiões.
CRONOGRAMA
O planejamento adotado para a realização dos Fóruns se equipara ao estabelecido pelo Programa MT/Regional que divide o Estado em 15 regiões ou Consórcios. Assim, a realização dos Fóruns Regionais seguirá o seguinte cronograma:
1º Fórum Regional 1. Vale do Rio Cuiabá 04 a 06 de maio - Poconé
2º Fórum Regional 2. Nascente do Pantanal 11 a 13 de maio - Cáceres
3º Fórum Regional 3. Região Sul 18 a 20 de maio - Rondonópolis
4º Fórum Regional 4. Alto do Rio Paraguai 25 a 27 de maio - Barra do Bugres
5º Fórum Regional 5. Nascentes do Araguaia 08 a 10 de junho - Alto Garças
6º Fórum Regional 6. Vale do Guaporé 29 de junho a 1º de julho - Pontes e Lacerda
7º Fórum Regional 7. Vale do Teles Pires 18 a 20 de julho - Alta Floresta
8º Fórum Regional 8. Portal da Amazônia 20 a 22 de julho - Peixoto de Azevedo
9º Fórum Regional 9. Vale do Juruena 03 a 05 de agosto - Juína
10º Fórum Regional 10. Norte do Araguaia 24 a 26 de agosto - Confresa
11º Fórum Regional 11. Araguaia 21 a 23 de setembro - São Félix do Araguaia
12º Fórum Regional 12. Vale do Arinos 05 a 07 de outubro - Juara
13º Fórum Regional 13. Médio Araguaia 24 a 26 de outubro - Água Boa
14º Fórum Regional 14. Portal do Araguaia 26 a 28 de outubro - Barra do Garças
15º Fórum Regional 15. Alto Teles Pires 09 a 11 de novembro - Sinop
16º Fórum Estadual 16. Vale do Rio Cuiabá 06 a 09 de dezembro - Cuiabá
Para mais informações sobre apoio, participações ou a socialização do Projeto de Elaboração da Política Estadual sobre Drogas, os interessados devem entrar em contato com Simone Guedes ou Louise Oliveira por meio dos telefones (65) 3631-1176, 3901-1362 ou pelos endereços simoneguedes@justica.mt.gov.br e louiseoliveira@justica.mt.gov.br
Fonte: SECOM/MT
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Nunca é tarde pra viver!!!!
Uma notícia de jornal que é muito boa de se ler. Esperamos que isso aconteça com muitos outros!!
Steven Tyler, 62 anos, revelou em entrevista à People que já gastou milhões de dólares em drogas e que só deixou de ser usuário há aproximadamente um ano e meio, segundo informações do jornal britânico The Telegraph.
O vocalista do Aerosmith afirmou que as drogas ocuparam uma grande parte de sua trajetória com banda. Ele já esteve na reabilitação muitas vezes e admite ter sorte por ainda estar vivo. Sua autobiografia, Does the Noise in My Head Bother You (O barulho em minha cabeça te incomoda?), foi lançada nessa semana.
"Eu joguei 20 milhões de dólares (cerca de 30 milhões de reais) no lixo", admitiu Tyler. "Eu cheirei meu Porsche, eu cheirei meu avião, eu cheirei minha casa", escreve no livro, confessando ter ficado falido apesar de ganhar milhões de dólares com o sucesso da banda.
Ele disse que só depois de sua oitava ida à reabilitação, em 2009, após o apelo de um de seus filhos, percebeu que precisava ficar sóbrio.
"Quando meu filho me olhou dentro dos olhos, chorando e disse “Pai você estava tão louco noite passada, que eu tive medo”, eu percebi que precisava parar", explicou ele.
Tyler conta ainda que participar como jurado do American Idol o ajudou a permanecer sóbrio. "Eu estou no Idol agora. A última coisa que quero é que o mundo me veja tropeçando nas palavras. Eu nunca mais quero ser um mau exemplo", declarou o cantor.
Fonte: R7.com
Steven Tyler, 62 anos, revelou em entrevista à People que já gastou milhões de dólares em drogas e que só deixou de ser usuário há aproximadamente um ano e meio, segundo informações do jornal britânico The Telegraph.
O vocalista do Aerosmith afirmou que as drogas ocuparam uma grande parte de sua trajetória com banda. Ele já esteve na reabilitação muitas vezes e admite ter sorte por ainda estar vivo. Sua autobiografia, Does the Noise in My Head Bother You (O barulho em minha cabeça te incomoda?), foi lançada nessa semana.
"Eu joguei 20 milhões de dólares (cerca de 30 milhões de reais) no lixo", admitiu Tyler. "Eu cheirei meu Porsche, eu cheirei meu avião, eu cheirei minha casa", escreve no livro, confessando ter ficado falido apesar de ganhar milhões de dólares com o sucesso da banda.
Ele disse que só depois de sua oitava ida à reabilitação, em 2009, após o apelo de um de seus filhos, percebeu que precisava ficar sóbrio.
"Quando meu filho me olhou dentro dos olhos, chorando e disse “Pai você estava tão louco noite passada, que eu tive medo”, eu percebi que precisava parar", explicou ele.
Tyler conta ainda que participar como jurado do American Idol o ajudou a permanecer sóbrio. "Eu estou no Idol agora. A última coisa que quero é que o mundo me veja tropeçando nas palavras. Eu nunca mais quero ser um mau exemplo", declarou o cantor.
Fonte: R7.com
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